segunda-feira, 27 de outubro de 2008

O COMEÇO – O PRIMEIRO ANO DE FACULDADE

Muitos jovens quando entram para a faculdade estão realizando um sonho que se torna uma realidade cheia de novidades e alegrias. O primeiro ano de curso significa um ano de descobertas, é o começo de novas amizades, novos relacionamentos, e afinidade com o curso escolhido. Conversamos com a aluna Viviane Peterssen, do 1º ano de jornalismo da Barão de Mauá. Ela nos conta como é o curso escolhido, as expectativas e a visão de mercado. Confira:



1) Por que escolheu jornalismo?
Escolhi o Jornalismo porque sempre gostei da área. Sempre fui boa com textos e coordenação de palavras e achei o Jornalismo a profissão ideal para colocar em prática essa grande paixão minha, que é escrever. Sou curiosa também... Gosto de ir atrás das notícias, saber e aprender tudo o que se passa ao meu redor.

2) Quais eram suas expectativas quando iniciou o curso?
As minhas expectativas eram as melhores possíveis. Fazer novos amigos, estudar bastante e adquirir o máximo de conhecimento que eu poderia conseguir.

3) Você está gostando do curso?
Eu adoro o curso. O Barão de Mauá sempre foi minha escola, estudo aqui desde pequena. Conheço todo mundo e me orgulho muito disso. Ao entrar na faculdade, fiz novos amigos, conheci mais professores e isso tudo se tornou algo completo... Juntou o curso que eu adoro e a faculdade também. É quase uma realização!

4) Suas expectativas estão sendo correspondidas?
Sim. Achei mesmo que o 1º ano fosse algo muito teórico, como de fato é. Mas precisa né? Pelo que meus amigos dos anos mais adiantados falam, creio que vou gostar ainda mais do curso daqui pra frente.

5) O que você espera dos próximos anos de curso?
Eu espero muito aprendizado, muita realização e mais amigos! Sou surpreendida cada dia que passa. E pretendo ser cada vez mais.

6) E do mercado de trabalho?
Eu acredito que exista mercado de trabalho para os profissionais capacitados, embora acredite também que o mercado aqui em Ribeirão é meio escasso. Mas o mundo é grande e quem quiser ser realmente um jornalista,colocar em prática tudo o que aprendeu em 4 anos de curso, não faltará espaço para esses bons profissionais. A expectativa e a vontade já estão grandes em relação a isso!

Aulas práticas começam no segundo ano da faculdade de Jornalismo

O aluno que decide cursar jornalismo tem no primeiro ano disciplinas voltadas para teoria da profissão, mas no ano seguinte entram no calendário escolar aulas práticas de fotografia e radio jornalismo. Esse período é fundamental para qualquer área que o futuro profissional decida ocupar no mercado de trabalho, principalmente com as aulas de rádio que desenvolve muita sua comunicação. O prazer de ouvir no rádio uma notícia que ele mesmo pesquisou, entrevistou e gravou deixa o aluno ainda mais deslumbrado com o glamour que a profissão oferece. No ano de 2007 no Centro Universitário Barão de Mauá cada grupo mostrou um estilo diferente em suas rádios. A rádio 69 (meia-nove) era formada pelos integrantes: Marcos (Mamá), André (Dédé), Rachel (Kelzita), Glaucia (Glã-Glã), Mariana Toni (Mamá-mulé) e Andressa. Pelo lado sexual eles informavam sobre qualquer assunto e se destacaram pela criatividade e irreverência. Outro grupo que mostrou seriedade e muito talento no microfone foi dos seis amigos da emissora H6, a rádio que toca informação. O gosto pela comunicação começou muito antes da faculdade para essa turma e alguns deles já trabalham com profissionais, são eles: Rodrigo Macarrão, Eddie Nascimento e Guilherme Augusto que se juntaram aos demais integrantes David Florim, Marcius Ariel e Clóvis Barioni, que ainda não trabalham no rádio mas tem o mesmo nível dos mais experientes do grupo. A rádio H6 foi a única que não terminou com o fim das aulas, pois os alunos criaram um projeto de radio jornalismo e prometem levar o programa como proposta para as emissoras da região. OUÇA A H6, A RÁDIO QUE TOCA INFORMAÇÃO.

Outros grupos também realizaram um ótimo trabalho durante as aulas práticas de rádio jornalismo. No próximo ano, a televisão e o jornal impresso serão produzidos pelos alunos do terceiro que serão fundamentais para apresentação do TCC (Trabalho de conclusão de curso) no último ano de faculdade.

Estúdio de TV

Os alunos do 3º ano de Jornalismo do Centro Universitário Barão de Mauá praticam no estúdio de TV etapas da produção de um telejornal, bem como, técnicas de reportagem e apresentação.
Depois da teoria da profissão no primeiro ano e no ano seguinte o contato com o rádio, a 6ª turma de jornalismo participou em 2008 das transformações do telejornal e foi o responsável pelas mudanças que deram origem ao nome 30 minutos e aos quadros Filmando o Set e Carona.
Além disso, o estúdio receberá uma nova estrutura, obtida através do esforço de um membro da turma. Portanto, essas conquistas permanecerão por muitos anos beneficiando outras turmas.
O vídeo mostra um pouco da atual estrutura do estúdio. Os alunos que participaram desta gravação não estavam em uma aula oficial, mas fizeram uma apresentação descontraída que vale a pena assistir.



essa galera já está preocupada com os temas para o TCC em 2009, o último de faculdade.

Fechando com Chave de Ouro

Um aluno que sai do ensino médio e entra para o curso de jornalismo, é aquele tipo de pessoa que sonha em mudar o mundo, que ama as revoluções e tem a esperança de conseguir atingir seus mais belos objetivos quando sair da faculdade com toda a base que a mesma te ofereceu, ao longo de quatro anos.
Os anos vão se passando e finalmente aquele aspirante a jornalista chega a ultima etapa, o famoso ano do TCC que amedronta todos desde o começo do curso, pois todos dizem que é um ano corrido, desgastante e que seu diploma depende dele; o que não deixa de ser verdade, afirma Leonardo Corrêa, aluno do quarto ano.
Como um bom estudante, ele começou pensar no tema de seu trabalho em novembro de 2007, já que só em 2008 é que chegaria na reta final. “Tinha que ser algo extremamente interessante, já que você precisa primeiro ter identificação com aquilo que vai pesquisar. Sempre fui fã de movimentos radicais, revoluções e principalmente da historia do guerrilheiro Ernesto Che Guevara. Então, resolvi juntamente com três colegas, estudar a visão da mídia brasileira e povo boliviano em relação ao revolucionário.” Conta Leonardo.
Segundo ele, várias cabeças pensam melhor que uma, por isso optou por fazer o trabalho em grupo. A dica de Corrêa é que se comece a fazer o TCC logo no terceiro ano, pois assim se evita todo o estresse causado pela pressa em se fazer algo que seja do agrado da bancada. Assim fez Leonardo, que com toda a calma de realizar o projeto, aliou seu sonho ao trabalho de conclusão de curso, ele e um amigo de grupo, foram até a Bolívia para pesquisar sobre o revolucionário, gravar entrevistas e até foram ao vilarejo onde Che Guevara foi morto em 09 de outubro de 1967.
Em junho acontece a pré banca onde os professores explicam para os grupos em que eles precisam melhorar; Leonardo conta que foi muito bem.
Agora em Dezembro eles têm que entregar um documentário de 26 minutos e a parte escrita, que contém o relatório do projeto de trabalho, bibliografias, os capítulos do documentário e a conclusão.
Segundo ele, apesar de ter poucas aulas já que a turma fica mais focada em seus TCCs,o ano não deixa de ser estressante e de muita responsabilidade “Somos vestibulandos no mercado de trabalho e somente os melhores, passarão pra segunda fase.” Comenta.
Já deu para ter uma perspectiva de como é o quarto ano, para aquele aluno que entrou lá no inicio, cheio de esperança e idéias; É aquele momento onde ele tem a oportunidade de fazer o que gosta e mostrar tudo o que aprendeu, mas também um ano de muita responsabilidade.
Então vamos à luta para que os nossos Trabalhos de Conclusão de Curso sejam os melhores possíveis e que façam com que todos saiam da faculdade com o sentimento de dever cumprido.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Motociclistas: as maiores vítimas de acidentes

As pessoas costumam falar que motoqueiros são loucos e arriscam suas vidas no trânsito diário, mas os carros, ônibus e caminhões também fazem suas loucuras e acabam fazendo com que os motoqueiros sofram acidentes. Segundo dados da Transerp (Empresa de transporte urbano de Ribeirão Preto). No ano passado, a cada três horas e sete minutos, aconteceu um acidente com os motociclistas e por dia foram registrados 28, ate às 18 horas. O numero de pessoas que estão de motos e são atropeladas é alarmante, simplesmente, 4.073 pessoas, e desse total 42 morreram no ano passado. Por isso é extremamente necessário que esse caos seja solucionado rapidamente, as alternativas estão à espera de serem colocadas em prática, vamos ver até quando as pessoas vão continuar morrendo em acidentes, ou adquirindo doenças causadas pelo stress.

Aumento de veículos: um problema solucionável.

O numero de veículos em Ribeirão Preto aumentou 1,8 vezes mais do que no ano passado, isso significa mais carros e motos para dificultar um pouco mais o transito. Como tudo tem solução, esse caos não é diferente, basta os políticos tomarem iniciativa e se espelharem nos países desenvolvidos que já conseguiram combater esse problema. A Alemanha, por exemplo, criou o “estacionamento vertical” onde comporta um número maior de veículos nos andares do prédio. Com isso o governo proibiu que a população estacionasse nas ruas, melhorando a circulação do trânsito;uma segunda opção criada pelos alemães também foi melhorar a condução pública, aumentando os ônibus de tamanho e fazendo ônibus de dois andares, esses já existem no Brasil, mas somente em empresas privadas.

Bicicletas: um bem ou um risco?

A maioria das pessoas afirmam e é uma realidade que o trânsito de Ribeirão Preto é um caos total,ninguém sai ileso a ele, pois todos necessitam de transitar pela cidade para executar suas tarefas diárias, seja ir para o trabalho, pegar os filhos na escola, ou até visitar um parente no hospital. Uma solução para este problema seria o uso das bicicletas no dia-a-dia, pois essas não poluem o ambiente, tem fluxo mais rápido, reduzindo assim esse congestionamento que todos não vêem a hora de terminar e além de tudo ainda melhora a nossa saúde física e mental. É bem verdade que os ciclistas, correm um serio risco de transitar e sofrer acidentes, já que muitas barbaridades são feitas, seja por homens ou mulheres imprudentes, mas pensando no bem estar das pessoas com o fim desse stress provocado pelas grandes filas de carros e motos, não custa adotar essa prática, que vem sendo bastante realizada no Japão, considerado um país desenvolvido.